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11/6/98 - Parada p/ manutenção

Depois de algumas saidas em Maio, todas pela baia de Paranaguá, chegou a hora de fazer uma manutenção mais elaborada no barco. Falta instalar um radio FM/CD, o sensor do speed, alto-falantes externos, o toldo e principalmente pintura geral. O barco foi retirado da água e o pintor deve demorar cerca de 3 semanas (levou 6!!!) para terminar a pintura (convés, casco e venenosa). Mas até que ficou bonitinho:

30/8/98 - De volta à água

E mais manutenção! Depois de alguma pesquisa fabriquei e instalei os degraus para subir no mastro. Os degraus ficaram ótimos mas para instalar foi um sufoco. Tres horas e meia pendurado na adriça da mestra, 51 furos e vários hematomas depois estava tudo OK.

No domingo fui velejando até a Ilha das Peças e então uma surpresa: quando dei ré para prender a ancora, quebrou a caixa de reversão. Resultado: reboque para sair do rio das Peças, velejar até a ponta da Cruz e pedir novo reboque para o Iate. No trapiche desmontamos a caixa e vimos que o problema estava no acoplamento flexível.
A Volvo-Penta de Curitiba não tem este acoplamento (!) e a saida foi consertar na Bimara (empresa onde trabalho). Pretendo consertar durante a semana para poder aproveitar o feriadão para mais uma ida até Capri.
Aproveitei para checar as velas de aquecimento do motor e uma estava pifada. Provavelmente por isto o motor custava a pegar quando frio.


10/10/98 - Em solitário

Meus filhos foram para um acampamento regional dos escoteiros e me ví sozinho para passar o feriadão. O pessoal do iate não demonstrou interesse em sair da baia então desisti de enfrentar mar aberto sem tripulação ou outro veleiro para acompanhar, pois tinha planejado ir até a ilha de Bom Abrigo.

O jeito foi ficar pela baia mesmo e ver como me saia manobrando o Redboy sem tripulação. Foi relativamente tranquilo. Fui até Guaraqueçaba seguindo o veleiro Harpya, do José Tadeu e sua esposa Maria Helena. Dormi lá e voltamos pela manhã fazendo uma regatinha (o Harpya, veleiro de regata, me deu um couro). Mesmo sozinho armei e desarmei a asa de pombo usando o pau de spinnaker e cheguei a 6 nós com vento de popa. Passei a outra noite na ilha das Peças e na segunda fui até a ilha do Mel, próximo do farol. Na volta o vento acabou e motorei por 3 horas até o iate pois não queria chegar lá com a maré vazando devido à correnteza que fica em diagonal com o trapiche.


31/10/98 - Bom Abrigo

Depois de várias tentativas, finalmente fui conhecer Bom Abrigo (52 NM). Fomos eu, meus tres filhos e o Fernando, amigo de Joinville. Saimos de madrugadinha e motoramos até sair da Galheta, e então vela até lá, um total de 11 horas. No travez da Figueira pegamos 2 peixes no currico o que nos garantiu a janta...
Chegamos as 16 horas. A Ilha tem uma prainha com água potável em abundância, um farol com vista espetacular e uma estação baleeira abandonada (ruinas) que ainda tem os caldeirões de ferver baleia... A enseada com a praia fica do lado norte, defronte a barra de Cananéia e de noite fica lotada com os barcos pesqueiros que param ali para passar a noite (contamos mais de trinta). O pessoal tambem acampa na praia, o que acaba provocando poluição. De noite, na praia, fizemos os peixes assados em uma churrasqueira que é equipamento padrão do Redboy. Ficou exelente.
Pena que no domingo o tempo foi aproveitável só até o meio-dia. Depois nublou e a noite entrou um vento Leste bastante forte. A enseada não é bem protegida deste vento, então balançou bastante.
Na segunda voltamos enfrentando o vento de cara, então bati o meu recorde: 13 horas de motor, sendo que quase 4 foi da entrada da Galheta até o Iate, enfrentando a maré que estava vazando. Da proxima vez é bom calcular melhor a hora da chegada, para pegar a maré enchendo...


21/11/98 - Passeio

O Saldanha, do veleiro Ventania e o Roberto, do Noala tiveram a ideia de criar o CVC-PR, Clube dos Velejadores Cruzeiristas do Paraná e realizamos sabado nosso primeiro passeio. Fomos até a Ilha das Peças (prá variar) onde jantamos e pernoitamos e domingo fomos até a Ilha do Mel, com direito a visita ao farol e tudo o mais. Foram 14 veleiros, um enorme sucesso! Parabens para todos os participantes!
P.S.: Fiquei sabendo que o símbolo do cruzeirista é a tartaruga marinha! Bem apropriado...


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